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Cooperativa apoia a ópera Madame Butterfly






A Cooperativa e a Organização Jaime Câmara são parceiras no patrocínio do espetáculo internacional Madame Butterfly, ópera de Giacomo Puccini, que será encenada nos dias 12 e 13 de abril, às 21 horas, no Centro de Convenções Goiânia, com os solistas internacionais Lucia Yang, a mezzosoprano Sonia Lee e o tenor Roberto Costi, da Cia dell’ Opera di Roma.

A direção geral e cênica é de Luiz Maurício; direção musical do Maestro Angelo Inglese, da Cia dell’ Opera di Roma Itália. A música será executada pela Orquestra Sinfônica de Goiânia e Coro, com regência do Maestro Joaquim Jayme.

“Médicos cooperados da Unimed Goiânia terão R$ 50,00 de desconto no ingresso de R$ 150,00, que serão vendidos apenas no Centro de Convenções”, informa Dr. Sérgio Baiocchi Carneiro, diretor de Mercado.

A ópera

Cenas do espetáculo

Madame Butterfly é uma ópera em três atos de Giacomo Puccini, baseado no drama de David Belasco, o qual por sua vez se baseia numa história escrita pelo advogado americano Joh Luther Long. É a comovente estória de uma gueixa (Cio-Cio-San), que se casa com um oficial americano e é abandonada por ele.

No passado, o Japão era um país quase totalmente isolado do resto do mundo, até que por volta de 1870 um presidente americano mandou uma expedição de reconhecimento a Sua Majestade Imperial, cujo intuito era forjar laços de amizade com o Império do Sol Nascente. Nas décadas que se seguiram, vários oficiais da marinha americana visitaram o Japão e casaram-se temporariamente com jovens japonesas. A história de Cio-Cio-San (Butterfly, ou Borboleta), portanto, se baseia em fatos reais, e descreve as trágicas consequências de um desses matrimônios contraídos com leviandade.

Madame Butterfly estreou pela primeira vez nos palcos do célebre teatro Scala de Milão, na Itália, em 17 de fevereiro de 1904. Nessa apresentação, conta-se que o público rejeitou raivosamente o espetáculo. O fato ocorreu em um dos períodos mais conturbados da vida de Puccini, que ainda estava de cadeira de rodas após sofrer um grave acidente de automóvel. Com a saúde debilitada, ele também contraíra tuberculose.

Após esse primeiro fracasso, que contribuiu para abater ainda mais o compositor, ele retomou a obra, revisando diversas passagens e suprimindo algumas partes. A segunda versão da ópera, que estreou no final de 1904, para sua grande satisfação, encontrou uma calorosa receptividade do público.

Bem mais tarde, houve a versão teatral, baseada na ópera, onde o protagonista tem uma relação de duas décadas com a gueixa sem saber que se tratava de um homem. Foi montado na Broadway com Tony Randall. Também há uma recente versão cinematográfica, onde o ator inglês Jeremy Irons interpreta o protagonista, neste caso um senador. No Brasil, no teatro, Raul Cortez foi o senador e o ator Carlos Takeshi a gueixa, sendo várias vezes premiado.

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