O Conselho de Administração da Unimed Goiânia iniciou as discussões para a criação de um plano de previdência privada para seus médicos cooperados. Recente pesquisa de opinião e satisfação feita com cooperados da Unimed Goiânia este ano, revelou que 64% concorda com um plano de previdência privada da Cooperativa e 73,7% aprovaria um modelo com subsídio. Atualmente, 44% deles já possuem um plano. No último dia 22 de setembro, o presidente da Unimed Goiânia, Dr. Sizenando da Silva Campos Jr., fez uma apresentação sobre as características, vantagens e desvantagens dos planos de previdência existentes hoje no mercado, durante a reunião do Conselho de Administração, para iniciar a discussão a respeito do benefício para os cooperados. “Cada vez mais, a previdência privada vem fazendo parte do orçamento das famílias brasileiras de classe média, por exemplo, assim como o plano de saúde já passou a ser um item obrigatório. A previdência pública, em geral, não cobre as necessidades de aposentadoria da classe médica, limitando o benefício em 10 salários mínimo”, disse o presidente. Existem dois tipos de previdência, o fechado, quando uma empresa patrocina um plano de previdência para seus funcionários, dividindo com ele as contribuições mensais. E o aberto, PGM, PGBL, VGBL. O Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) requer um administrador (entidade de previdência privada), que faz a gestão como um fundo de investimento mediante uma taxa de administração. A vantagem fiscal é o abatimento da contribuição do imposto de renda (até 12% da receita bruta tributável) e é indicado para investidores de longo prazo. Enquanto aplicado, não há incidência de imposto de renda sobre rendimentos, nem há “come-cotas”. A desvantagem é que sacar recursos do PGBL em pouco tempo gera prejuízo, porque o capital e o rendimento são tributados. É um produto indicado para investidores que declaram imposto de renda no modelo completo. Já o Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) é indicado para pessoas que declaram imposto de renda no modelo simplificado. No saque, não há incidência de imposto sobre o capital, somente sobre os rendimentos, funcionando de forma semelhante a um fundo de investimentos, com a vantagem da ausência de “come-cotas”. “O que nós, integrantes do Conselho de Administração, estamos discutindo é qual a melhor forma para nossos cooperados. Entre as várias possibilidades, estamos analisando se a contribuição seria definida, se faríamos parceria com uma entidade de previdência privada ou com uma seguradora, se o tipo seria fechado, ou até mesmo se criaríamos um plano. De qualquer maneira, estamos apenas no início das discussões e adotaremos sempre a mais segura e responsável alternativa”, garante o presidente. |