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Unimed Goiânia esclarece situação das Quotas-Partes (Capital Social) dos Cooperados






Os diretores da Cooperativa, em reunião do Núcleo Operacional (NOP) no dia 16 de janeiro, a bem da ética e da honestidade, condenaram as inverdades veiculadas sobre Desvalorização da Quota-parte por pessoas que desconhecem a Lei Cooperativista (no. 5764) ou por motivos impublicáveis.

Diante desta conduta, considerada irresponsável e eleitoreira, a diretoria da Unimed Goiânia esclarece:

A Quota-parte é o valor unitário do Capital Social a ser integralizado por uma pessoa, no nosso caso o médico (a) Cooperado (a), para se integrar a uma Cooperativa. O valor da quota-parte é definido de acordo com o Estatuto Social da Cooperativa que, por sua vez, é estabelecido pelos cooperados em Assembleia Geral.

O Capital Social é o investimento de natureza econômica, formado pelas quotas-partes integralizadas pelos cooperados, utilizado para viabilizar o objeto social. No caso da Unimed Goiânia, oferecer trabalho aos médicos cooperados é o instrumento pelo qual a cooperativa adquire os meios para viabilizar o seu negócio, constituir margem de solvência e reservas junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e adquirir bens móveis e imóveis para garantir as atividades da Cooperativa. Só existe um mecanismo para aumentar o Capital Social, ou seja, o cooperado adquirir novas quotas-partes com seus recursos próprios ou as que ele teria direito.

Existem três modalidades básicas para o aumento de quotas-partes:

- Integralização de Capital - aquisição de novas quotas com recursos dos próprios cooperados.

- Capitalização das Sobras - destinação de sobras de direito do Cooperado para a quota-capital, por deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO) anual ou disposição estatutária.

- Capitalização de Juros sobre Capital – destinação da remuneração do capital do cooperado na quota-capital, desde que haja deliberação da AGO ou disposição estatutária.

Na Unimed Goiânia, no período de 1978 a 1995, não houve nenhuma valorização da quota-capital do cooperado, apenas a correção monetária, que na época era obrigatória. A partir da gestão do Dr. Paulo Garcia (1996) foi instituída a valorização do Capital Social. De lá para cá ela é realizada rotineiramente, exceto nos anos em que não houve sobras.

Com o advento do Plano Real, da Lei no. 9656/98 e da criação da ANS, as Cooperativas Médicas foram obrigadas a se adequarem às novas regras dos Planos de Saúde, que vão desde a ampliação de sua estrutura de atendimento, passando pela ampliação do rol de coberturas e as reservas técnicas-financeiras. Diante deste cenário, a Unimed Goiânia foi obrigada a fazer investimentos em sua estrutura administrativa-operacional e financeira para não fechar as portas, como aconteceu com centenas de operadoras, inclusive cooperativas médicas. Tudo isso foi realizado, a partir do Capital Social existente e o esforço dos associados/cooperados daquela época.

Após esse período de adequações e investimentos, a inclusão de novos cooperados é realizada com base nessa nova estrutura, motivo que torna o Capital Social dos cooperados que ingressaram nos últimos anos diferenciado e compatível com o novo cenário. Com a política de valorização permanente do Capital Social, a Unimed Goiânia fechou em 31/12/2011 um saldo de Capital Social de R$ 31.860.168,49, sendo representado por 81,74 % de capital integralizado, 8,16 % de capitalização das sobras e 10,10 % de capitalização de juros sobre capital. 

Na composição do Capital Social na história da Unimed Goiânia (1978 a 2011), a política de valorização do Capital Social está mais evidente desde 1996, visto que buscou valorizar mediante a remuneração do Capital Social, que expressa uma parcela maior sobre o total do Capital do Cooperado quanto mais tempo ele pertencer à Cooperativa.

Diante do exposto, a diretoria da Unimed Goiânia conclama o conjunto dos cooperados a manter o equilíbrio e a serenidade neste momento eleitoral para distinguir a verdade da mentira e, em hipótese alguma, permitir que os interesses de um grupo de pessoas sobreponham os interesses maiores do cooperativismo e da família unimediana e comprometa a imagem desta empresa cooperativa, construída com esforço e dedicação dos 2.610 médicos cooperados ao longo dos últimos 34 anos.

“Ética é um princípio que não pode ter fim” - A DIRETORIA

 

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