Unimed Goiânia participa do Passeio Ciclístico em comemoração aos 82 anos da capital

Passeio Ciclístico em comemoração aos 82 anos de Goiânia

A Unimed Goiânia apoiou o grande passeio ciclístico, que antecedeu a inauguração da Praça Cívica durante as comemorações do aniversário de 82 anos de Goiânia. Cerca de dois mil participantes percorreram a ciclofaixa permanente que liga os parques Areião, Vaca Brava e Lago das Rosas, implantada pela Prefeitura de Goiânia, e passaram pela Rua 3 e pela Avenida Goiás com chegada à Praça Cívica. Uma ambulância do SOS Unimed deu cobertura ao evento.

Dr. Sérgio Baiocchi Carneiro

"Para nós, da Cooperativa, foi um grande prazer participar da comemoração do aniversário de Goiânia, apoiando atividades de qualidade de vida e saúde. Desejamos a toda população uma cidade cada vez mais sustentável e humana", afirmou o diretor de Mercado, Dr. Sérgio Baiocchi Carneiro.

O passeio ciclístico foi promovido para incentivar o uso da bicicleta não só como esporte e lazer, mas também como meio de transporte. Como parte das políticas que priorizam a sustentabilidade, a atual administração pretende implantar, até 2016, 140 km de rota cicláveis.

Dom Levi Bonatto

A largada foi abençoada por Dom Levi, que é cicloativista e participou do passeio. “Isso [ciclismo] faz bem para a saúde e para a alma, pois ficamos mais próximos da natureza”, ressaltou o sacerdote ao incentivar o esporte.

O aniversário de 82 anos de Goiânia começou a ser celebrado pela administração municipal, no dia 16 de outubro, com uma extensa programação que contou com inauguração de parques, unidades de saúde e educação, desfile cívico-militar, passeio ciclístico e plantio das primeiras mudas de árvores do Cerrado, de um total de 82 mil que serão plantadas até o final do ano, entre outras ações comemorativas.

Praça Cívica é devolvida aos goianienses

Ao comemorar os 82 anos da cidade, a população recebeu de volta um de seus pontos mais tradicionais. Foi inaugurada a requalificação da Praça Pedro Ludovico Teixeira, a Praça Cívica, que agora volta a ter as características originais de sua criação. O espaço havia sido tomado por carros e se tornado um grande estacionamento. A inauguração contou com uma missa celebrada por Dom Levi Bonatto, corte e distribuição de bolo e apresentação da Orquestra e Coro Sinfônicos de Goiânia.

Paulo Garcia

“Este é um dia histórico, quando devolvemos aos goianienses este espaço que voltou a ser um grande boulevard, assim como foi pensando por Attílio Correia Lima”, ressaltou o prefeito. Paulo Garcia disse ainda que, após a requalificação da praça, as pessoas se reapropriarão do espaço, sobretudo depois da implantação do projeto Zona 40, que deve acontecer em breve e consiste na limitação da velocidade máxima nas imediações da Praça Cívica, conhecido como “véu da santa”, que abrange o perímetro entre as avenidas Araguaia, Paranaíba, Tocantins e a própria praça.

Entre as principais mudanças na Praça Cívica está a troca do asfalto por calçamento feito de pedras portuguesas na parte interna e nas calçadas em volta da praça. Com isso, a circulação ou estacionamento de veículos estão proibidos. A acessibilidade também foi levada em consideração com a implantação da rota acessível, do piso de concreto e rampas para pessoas com mobilidade reduzida, além de pisos táteis para deficientes visuais.

Monumento às Três Raças

O Monumento às Três Raças foi mantido no mesmo local, onde foi construído um teatro de arena para apresentações artísticas e culturais populares. A área também recebeu piso drenante para absorção da água da chuva e retorno ao lençol freático, evitando, assim, o escoamento para as avenidas. Já a estátua do fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira, um dos monumentos mais importantes do conjunto arquitetônico da praça, foi transferida das proximidades do Palácio Pedro Ludovico para a parte interna da Praça Cívica, o que deu mais destaque e importância ao monumento.

Foi feita a restauração dos obeliscos e dos bancos de granilite, e novos bancos de concreto foram instalados. Além das árvores já existentes, a praça recebeu, também, novo paisagismo com novas 150 espécies. Além de um novo espaço de convivência para a população, a nova Praça Cívica também servirá para ciclistas. Foi construída uma ciclofaixa, interligando a existente na Avenida Universitária com a que será implantada no corredor da Avenida T-7.

Já o Palácio das Campinas, antigo prédio onde funcionava a Prefeitura de Goiânia entre os anos de 1960 e 2000, foi demolido, pois não integrava o acervo ArtDéco tombado pelo Instituto do Patrimômnio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A área recebeu o monumento denominado “Caleidoscópica”, do artista plástico Siron Franco. A obra, feita com espelhos e estrutura de aço inoxidável, tem três metros de altura e 11 metros de comprimento. A arte urbana vincula passado e futuro por meio de totens, com 2,80 metros de altura, em forma de ancestrais Carajás, e figuras masculina e feminina, com 1,80 metro de altura, que representam o futuro. A contemporaneidade se materializa no reflexo das pessoas que circulam pela praça e nas coisas que compõem o ambiente.

A obra foi orçada em 12,5 milhões e os recursos são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, com aprovação do Iphan, já que a praça é tombada como patrimônio histórico. A empresa executora foi a Marsou Engenharia, com supervisão da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra). O Iphan também acompanhou e fiscalizou toda a execução da obra. O projeto é de autoria do arquiteto Luiz Fernando Teixeira Cruvinel (conhecido como Xibil) e foi fornecido à prefeitura pelo Governo do estado.

Fonte: Secom e Unimed Goiânia.