VI Corrida TRT Goiás
A VI Corrida TRT Goiás aconteceu no dia 29 de novembro, domingo, às 8h, com largada em frente ao Fórum Trabalhista de Goiânia, no Setor Bueno. O evento deste ano comemorou o jubileu de prata do TRT da 18ª Região, instalado no dia 30 de novembro de 1990. Durante o evento, o Tribunal manteve um posto de arrecadação de água mineral para ajudar as vítimas da tragédia ocorrida na cidade de Mariana (MG) com o rompimento de duas barragens da mineradora Samarco/Vale, no início do mês de novembro.
Grupo de Corrida Unimed e TRC
A corrida teve a participação dos servidores, magistrados e da população em geral, incluindo atletas profissionais. Participaram do evento 70 atletas do Grupo de Corrida Unimed.
Os participantes competiram nos percursos de 5 km e 10km, nas categorias feminino e masculino, divididas entre público interno e externo conforme a faixa etária, além de uma categoria especial para pessoas com deficiência.
A Cooperativa disponibilizou uma ambulância do SOS Unimed e seu trailer médico para acompanhar a corrida. "Ficamos felizes em apoiar um evento esportivo dessa natureza, contribuindo para popularizar cada vez mais o atletismo em nossa cidade. Parabenizamos também o TRT pelo seu jubileu de prata e sua importante trajetória em Goiás", afirmou o diretor de Mercado, Dr. Sérgio Baiocchi.
Corridinha Infantil
2ª edição da Corridinha Infantil - por Lídia Neves
No dia anterior, foi a vez das crianças participarem da 2ª edição da Corridinha Infantil, com largada no mesmo local. Participaram cerca de 500 crianças de 0 a 13 anos, no percurso que varia de 50 metros para o público “fraldinha” a 400 metros para a categoria infanto-juvenil. O objetivo foi incentivar o esporte e conscientizar a sociedade sobre a importância do combate ao trabalho infantil. Entre os participantes, estavam menores assistidos por projetos sociais, como as crianças da Guarda Mirim de Anápolis e de uma escola municipal de Senador Canedo.
O evento é uma realização da Associação dos Servidores da Justiça Trabalhista do estado de Goiás (Asjustego).
Um pouco da história do TRT
A população goiana passou a contar com a Justiça do Trabalho no estado a partir do dia 1º de maio de 1941, data em que foi oficialmente instalada a Justiça do Trabalho no Brasil e também a Junta de Conciliação de Julgamento (hoje 1ª Vara do Trabalho) de Goiânia. Em 1960, foi a vez de Anápolis receber sua primeira Junta de Conciliação e Julgamento (JCJ), inaugurada em 2 de agosto do mesmo ano. A partir de então, o estado de Goiás abrigava duas JCJs, uma na capital e outra em Anápolis. Naquela época, as juntas de Conciliação de Goiás estavam jurisdicionadas ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 3ª Região, sediado em Belo Horizonte (MG).
A Lei nº 6.927/81 criou a 10ª Região da Justiça do Trabalho, sediada em Brasília-DF. A partir de então, a Justiça Laboral goiana foi desmembrada do TRT da 3ª Região e agregada ao Regional de Brasília, onde permaneceu até 1989, quando a Lei nº 7.873, de 9.11.89, criou a 18ª Região da Justiça do Trabalho, com sede em Goiânia e jurisdição em todo o estado de Goiás. Nessa época, o estado de Goiás já contava com 9 Juntas, sendo 5 na capital e 4 no interior.
Instalado em 30 de novembro de 1990, o TRT goiano teve como fundador, e primeiro presidente por força de lei, o juiz Octávio José de Magalhães Drummond Maldonado, e como primeiro presidente eleito o juiz Luiz Francisco Guedes de Amorim. Na data de sua instalação, a composição do Tribunal contava ainda com os seguintes juízes: Sebastião Renato de Paiva, Norton Ribeiro Hummel, Josias Macedo Xavier, Platon Teixeira de Azevedo Filho e Iaba-luza Guimarães de Mello.
Nesses 25 anos, as demandas pela justiça trabalhista cresceram muito e o TRT18 acompanhou essas mudanças, com o aumento no número de servidores e juízes e na quantidade de varas do trabalho. Em 1990, o Tribunal tinha apenas 9 varas do trabalho, hoje conta com 50 unidades judiciárias, sendo 18 Varas do Trabalho na capital, 30 Varas do Trabalho no interior, além de dois postos avançados de atendimento à população nas cidades de Iporá e Porangatu. Até o fim de 2015, o primeiro grau de jurisdição terá recebido mais de 90 mil ações e o segundo grau terá julgado cerca de 22 mil processos.
Fonte: TRT e Unimed Goiânia.