O FDA, agência de controle dos Estados Unidos, anunciou que solicitou à Pfizer a retirada voluntária dos medicamentos Bextra oral e Bextra IM/IV. A partir desse anúncio a ANVISA decidiu determinar a suspensão temporária destes medicamentos.
Desde a retirada do mercado do VIOXX (rofecoxibe), em outubro de 2004, a Anvisa vem reavaliando a segurança dos demais inibidores seletivos de COX-2 (anti-inflamatórios utilizados contra dor e para tratar doenças remumáticas, entre outros usos) registrados e comercializados no Brasil, entre os quais os dois produtos hoje suspensos.
Em fevereiro, a Agência já havia determinado que os fabricantes desses produtos fizessem advertências e restrições de uso nas bulas dos medicamentos, tais como a proibição de utilização por menores de 18 anos e por pacientes portadores de doenças cardio-vasculares.
A decisão inicial de suspender o Bextra foi tomada pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão de vigilância sanitária dos EUA. O FDA alegou para adotar a medida, entre outros motivos, ausência de dados sobre segurança cardiovascular depois de uso prolongado do medicamento, relatos de ocorrências de alergias sérias em usuários e falta de comprovação de vantagens reais na utilização do Bextra quando comparado a outros anti-inflamatórios.
Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária
08/04/2005