A nova portaria estabelece três novos tipos de cirurgia, que se adequam à especificidade de cada caso.
Além dos novos procedimentos pagos pelo SUS, a portaria também garante ao paciente um tratamento mais humanizado e multidisciplinar. Psicólogos, nutricionistas e até cirurgiões plásticos, no caso de cirurgias reparadoras, podem ser pagos pelo SUS para efetuar o tratamento.
A expectativa do Ministério é aumentar o número de procedimentos para tratar a obesidade mórbida. O distúrbio é caracterizado quando o paciente alcança um Índice de Massa Corpórea igual ou superior a 40kg/m2. O índice é obtido a partir de um cálculo em que o peso é dividido pela altura ao quadrado.
Critérios - A nova portaria estabelece uma série de critérios para que o paciente tenha direito à cirurgia bariátrica. Além do índice de massa corpórea também são levados em conta a existência de doenças crônicas desencadeadas ou agravadas pela obesidade, os limites de faixa etária e a ausência de distúrbios psiquiátricos, entre outros.
Em 2003, foram realizadas 1.813 cirurgias bariátricas pelo SUS. Em 2004 o número chegou a 2.014 e até abril de 2005 foram realizados quase mil procedimentos.
Fonte: Ministério da Saúde
06/07/2005