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21 DE SETEMBRO - DIA INTERNACIONAL DA DOENÇA DE ALZHEIMER






A proposta da campanha, que acontecerá em 12 cidades (10 estados), é informar a população sobre o que é a doença e sintomas e quando procurar o médico. Quanto mais cedo for detectada e tratada, mais aumentam as chances de retardar a evolução da doença e melhorar a qualidade de vida do doente e seus familiares. 

Em Goiânia, a campanha, coordenada pelo Dr. Sizenando da Silva Campos Jr., será realizada por um grupo de médicos neurologistas no piso 1 do Shopping Flamboyant
(nas proximidades da Loja Unimed Goiânia), no período das 12 às 22 horas.

Acompanhando a forte campanha mundial, no dia 21 de setembro, a Academia Brasileira de Neurologia realizará, simultaneamente com outros países, o Dia Internacional da Doença de Alzheimer, diagnóstico mais comum entre idosos. Trata-se de um problema que atinge aproximadamente 18 milhões em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. Em 2005, a perspectiva é de 34 milhões de  pessoas com a doença.

No Brasil, ainda não há um número exato, mas estima-se que bem mais de 500 mil pessoas tenham a doença e que o diagnóstico tenha sido feito em menos de um quarto dos casos.

Para o primeiro ano da campanha no Brasil, que tem o apoio do Laboratório Apsen, Goiânia está entre as doze (12) cidades, das quais dez (10) são capitais que terão postos de informação, em praças, shoppings ou hospitais, com médicos neurologistas explicando a doença para o público leigo, como também orientando pacientes e familiares. As cidades selecionadas são: Goiânia, Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas (SP), Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Recife, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Belém.

A campanha visa informar a população quanto aos sinais que indicam o começo da Doença de Alzheimer, caracterizada por perda de memória, desorientação, dificuldade de comunicação e dificuldade de raciocínio. A Doença de Alzheimer ainda não tem cura, mas se detectado precocemente, é possível alentecer a evolução da doença. A percepção dos primeiros sintomas deve ser feita pela própria família ou pessoas mais próximas, por isso, campanhas como essa são essenciais para a qualidade de vida da população brasileira.

De acordo com um estudo feito pela Organização Mundial de Saúde, a prevalência da doença entre os maiores de 60 anos é de, aproximadamente, 5% para o sexo masculino e 6% para o feminino. Não há indícios de qualquer diferença na incidência por sexo, mas o número de mulheres encontradas com a Doença de Alzheimer é maior por ser maior a longevidade no sexo feminino. A pesquisa também revela que com o envelhecimento da população essa percentagem provavelmente acusará aumento rápido nos próximos 20 anos.

A Doença de Alzheimer representa um custo elevado para a sociedade e tudo leva a crer que continuará crescendo. Os custos totais diretos e indiretos desse distúrbio nos Estados Unidos foram estimados em US$ 536 milhões e US$ 1,75 bilhão para os anos de 2000 e 2001, respectivamente. Naquele país, a doença representa a quarta causa de morte em adultos e idosos.

No Brasil, médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros profissionais a presentarão suas pesquisas recentes na V Reunião de Pesquisadores em Doença de Alzheimer e Desordens Relacionadas, organizada pela ABN, a ser realizada na cidade de Ribeirão Preto (SP), em novembro.

Procure um neurologista. Ele é o profissional mais indicado para auxiliá-lo no diagnóstico e tratamento.

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