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Combate à dengue enfrenta os mesmos problemas em várias regiões brasileiras






De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, 41% dos 117.046 domicílios visitados desde o início do ano estavam fechados, abandonados ou tiveram a inspeção proibida pelos próprios moradores. A estatística inclui terrenos baldios, foco potencial de dengue segundo o infectologista Edmilson Migowski. "Estes terrenos podem acumular lixo e água parada, favorecendo a proliferação do Aedes aegypti ", alerta o infectologista.

Segundo o desembargador Luiz Fernando Carvalho, da 3 Câmara Cível do Tribunal de Justiça, o fato de um domicílio estar fechado ou abandonado não deveria ser um empecilho. "Os agentes podem entrar em terrenos baldios e até em casas trancadas. É uma questão de saúde pública. Só não podem forçar entrada quando o morador não permite".

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, agentes municipais de combate à dengue não conseguem entrar em quatro de cada dez residências que tentam vistoriar.

Na região de Barra e Jacarepaguá, mais atingida pelo surto, bombeiros e agentes da força-tarefa de combate à dengue foram impedidos de entrar em 441 das 83.296 residências visitadas. Os endereços foram repassados à prefeitura e à Secretaria de Saúde. Hoje, mais 250 bombeiros começam treinamento. Eles ajudarão a distribuir o biolarvicida cubano Bactivec à população a partir da próxima segunda-feira.

Goiânia

Fatores como alta densidade populacional e índice de imóveis fechados agravam o problema da dengue na capital goiana.

Agravante observado, principalmente no setor Jardim América, é o alto índice de imóveis fechados para aluguel e venda. Soma-se a esse agravante a recusa dos moradores que representa 12% do índice de pendências, ou seja cerca de 2 mil casas e estabelecimentos comerciais.

Fonte: O Globo e O Popular
13/02/2006

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