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África do Sul anuncia avanços no combate à AIDS






Estima-se que mais de 5 milhões de sul-africanos, ou um em cada nove moradores do país, estejam infectados pelo vírus HIV, causador da Aids. A África do Sul é o país com o maior número de casos da doença no mundo.

O governo do presidente Thabo Mbeki foi criticado várias vezes por ativistas que o acusam de ter menosprezado a gravidade da doença e a eficácia dos remédios anti-retrovirais (ARV), o único tratamento conhecido capaz de conter a doença.

A ministra sul-africana da Saúde, Manto Tshabalala-Msimang, que também foi criticada por ativistas da luta contra a Aids, disse que a estratégia do governo para enfrentar a doença estava conseguindo resultados "sem precedentes".

"Em termos gerais, a porcentagem de pessoas contaminadas não aumenta mais de forma significativa como acontecia no começo dos anos 90", afirmou a ministra em discurso proferido durante um encontro realizado antes de o país enviar à Organização das Nações Unidas (ONU) um relatório oficial sobre a doença.

"Algo especialmente animador é a assimilação de mensagens de prevenção que defendem a abstinência sexual, a fidelidade e o uso de preservativos, particularmente entre os jovens."

MENOS OTIMISMO

Ativistas da área de saúde mostraram-se menos otimistas a respeito do sucesso dos programas do governo sul-africano, afirmando que importantes membros da liderança do país continuavam menosprezando a doença.

"A postura do presidente contribui diretamente para o adiamento de testes, o prolongamento da doença e as mortes prematuras", afirmou a Treatment Action Campaign (TAC), o mais conhecido grupo ativista do país.

Fonte: Agência de Notícias DST-AIDS
03/03/2006

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