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Mais chances para os pacientes que precisam de transplante de medula óssea






Passou de 300 mil o número de cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Em 2004, o Instituto Nacional de Câncer (INCA), responsável pelo seu gerenciamento, começou um projeto em parceria com instituições públicas e privadas. Este trabalho de captação de doadores levou a um crescimento de 275% no REDOME: de 80.345 doadores cadastrados em dezembro de 2004 a 301.190  em outubro deste ano.
Conseqüentemente, vem aumentando o número de transplantes com doadores não-aparentados. Hoje, já são realizados mais transplantes por meio da busca no REDOME do que com doações internacionais, que eram a maioria até 2004. De janeiro de 2005 a junho de 2006, 60 pacientes receberam nova medula óssea. Desses, 70% utilizaram doadores brasileiros. Em agosto deste ano havia 50 pacientes com doadores identificados. Oitenta e quatro por cento foram identificados através do REDOME.
Isso significa não só mais chances para os pacientes com indicação de transplante de medula óssea, mas também economia para o Brasil. Em média, um procedimento com doador internacional custa R$ 65.000 para o Governo. Se a medula compatível é identificada no país, esse valor cai para cerca de R$ 40.000. Além da economia, o processo com doador nacional é muito mais ágil. Para os pacientes, as vantagens são ainda maiores se pensarmos que a chance de achar um doador de medula compatível no Brasil é de uma para cem mil. Se a busca for feita em Registros internacionais, a possibilidade é de uma para um milhão, por questões de proximidade genética.
O REDOME é um cadastro único que armazena informações genéticas e cadastrais de todos os doadores voluntários de medula óssea do Brasil e dos cordões umbilicais armazenados nos bancos públicos. O Registro brasileiro, criado em 1993 e primeiro do gênero na América Latina, é a chance do paciente brasileiro de encontrar um doador no País.

Fonte: Inca

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