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Hormônio aumenta a libido da mulher na pós-menopausa







 


Segundo especialistas, a chegada da menopausa traz uma série de repercussões sobre o corpo da mulher e sobre o seu estado de humor que interferem na atividade sexual. "Nesse sentido, a terapia hormonal com tibolona pode ser uma grande aliada, pois devolve elasticidade às paredes vaginais, melhora a lubrificação, aumenta a libido e melhora o humor", afirma Jorge Nahás Neto, co-responsável pelo ambulatório de Climatério da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP e Professor da Pós-Graduação em Ginecologia.

Segundo Nahás
, já era conhecido o benefício da tibolona em melhorar a função sexual da mulher. "O estudo publicado na revista Maturitas mostrou que, além da atuação sistêmica, a tibolona age localmente, ou seja, num ponto fundamental de estímulo do prazer sexual da mulher: o clitóris", explica o médico. Ele acredita que, do ponto de vista médico, o papel da sexualidade após os 55 anos é de fundamental importância para a saúde física e psíquica de homens e mulheres.

 ¿Qualquer disfunção nessa fase da vida merece ser avaliada com cuidado. Achar que a sexualidade na maturidade já não tem importância é um equívoco", afirma ele.

Causas da disfunção sexual


A disfunção sexual é definida como a incapacidade de participar do ato sexual com satisfação devido à dor ou relacionada a alguma alteração em uma das fases do ciclo de resposta sexual: desejo, excitação, orgasmo e resolução.

A falta de desejo sexual na mulher madura pode estar relacionada com a queda na produção de androgênios. Esses hormônios, produzidos principalmente pelos ovários, melhoram a vitalidade da mulher, e também influenciam sua libido.

 ¿A partir da terceira década de vida, a produção dos androgênios vai declinando, diminuindo progressivamente até a fase de transição para a menopausa, quando então a curva de diminuição se estabiliza", explica Hugo Maia Filho, professor do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia) e diretor de pesquisas do CEPARH (Centro de Pesquisa e Assistência em Reprodução Humana
), em Salvador.

Segundo ele, nessa fase da vida da mulher os níveis de androgênios já caem para 30% do que eles eram quando a mulher tinha 20 anos. "Acredita-se que, baseado em inúmeros estudos, a deficiência androgênica em graus variáveis possa atingir mais de 50% das mulheres na perimenopausa", afirma o médico.

 

Fonte: Redação Terra

 

 

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