Foram empossados, no início de maio, os novos integrantes dos conselhos administrativos do SESCOOP-GO e OCB-GO, que formam o Sistema OCB/SESCOOP em Goiás, cuja presidência geral continua com Antônio Chavaglia. Para dirigir o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo ¿ SESCOOP-GO, ele terá ao seu lado mais quatro membros efetivos, Haroldo Max de Souza (Centro-Leite), Dr. Sizenando da Silva Campos Jr. (Unimed Goiânia), Euclécio Dionízio Mendonça (Complem) e Jocimar Facchini (Copercentro) para o período 2007/2011.
¿Temos avançado muito na representação político-institucional do cooperativismo em Goiás nos últimos anos. Mas há muito ainda por fazer, especialmente na prestação de serviços às cooperativas. Espero que a nova diretoria se mostre realmente comprometida em cumprir e ampliar nossas metas de elevar a respeitabilidade política, social e econômica do cooperativismo no estado e qualificar cada vez os serviços que o Sistema OCB/SESCOOP-GO presta às cooperativas¿, avaliou o presidente do SESCOOP, Antônio Chavaglia.
Segundo ele, o SESCOOP se consolidou como um instrumento fundamental de qualificação e promoção social das cooperativas em todo o país formando líderes, cooperados e colaboradores para enfrentar os desafios econômicos e sociais do mundo moderno.
Para o Dr. Sizenando da Silva Campos Jr., apesar da falta de reconhecimento do ato cooperativo nas relações econômicas, nas últimas décadas, as cooperativas conseguiram conquistar mais espaço na economia nacional e local.
¿Considero que um dos maiores ganhos de uma empresa cooperativa é a percepção da necessidade de investimento em capital humano, como forma de permanecer competitiva no mercado. Nesse sentido, o SESCOOP tem uma contribuição extremamente importante na formação e atualização profissional, desenvolvimento e promoção social do trabalhador em cooperativas e dos cooperados, para todos os ramos de atividade¿, afirmou ele.
Histórico do SESCOOP
O Sistema Cooperativo Brasileiro não contava com estrutura capaz de promover a cultura cooperativista e treinar profissionais de forma sistemática e independente do estado. Durante todo o século XX, o cooperativismo brasileiro desenvolveu-se através da disseminação informal de conceitos, valores e técnicas.
Nas décadas de 70 e 80, o cooperativismo era regulamentado pelo Conselho Nacional do Cooperativismo - CNC, e as cooperativas fiscalizadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, que tinha por atribuição a expedição de uma autorização de funcionamento. Assim, as cooperativas estavam sob o controle e intervenção estatal.
Em 1988, durante o processo constituinte, o sistema cooperativo brasileiro, fez grandes esforços para a aprovação da autogestão das cooperativas (autonomia de constituição e funcionamento sem a interferência estatal na gestão das cooperativas), o reconhecimento do ato cooperativo (como um ato diferente do ato comercial) e o compromisso do estado em desenvolvimento do cooperativismo.
Inúmeras cooperativas foram criadas e iniciaram os esforços tanto da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, como das Organizações Estaduais - OCEs, para a implantação de um sistema de disseminação de pa
O XI Congresso Brasileiro de Cooperativismo lançou a implantação do Programa de Autogestão para promover o desenvolvimento auto-sustentado, expresso na forma de qualidade da gestão, credibilidade perante terceiros, e transparência perante o qua